domingo, 12 de dezembro de 2010

Decifra-me

Não venha me falar de razão,
Não me cobre lógica,
Não me peça coerência,
Eu sou pura emoção.
Tenho razões e motivações próprias,
Sou movido por paixão,
Essa é minha religião e minha ciência.

Não meça meus sentimentos,
Nem tente compará-los a nada,
Deles sei eu,
Eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos,
Eu e minha alma.
Sua incerteza me fere,
Mas não me mata.
Suas dúvidas me açoitam,
Mas não deixam cicatrizes.

Não me fale de nuvens,
Eu sou Sol e Lua,
Não conte as poças,
Eu sou mar,
Profundo, intenso, passional.
Não exija prazos e datas,
Eu sou eterno e atemporal.

Não imponha condições,
Eu sou absolutamente incondicional.
Não espere explicações,
Não as tenho, apenas aconteço,
Sem hora, local ou ordem.
Vivo em cada molécula,
Sou o todo e sou uno,
Você não me vê,
Mas me sente.

Estou tanto na sua solidão,
Quanto no meu sorriso.
Vive-se por mim,
Morre-se por mim,
Sobrevive-se sem mim.
Eu sou começo e fim,
E todo o meio.

Sou seu objetivo,
Sua razão que a razão
Ignora e desconhece.
Tenho milhões de definições,
Todas certas,
Todas imperfeitas,
Todas lógicas apenas
Em motivações pessoais,
Todas corretas,
Todas erradas.

Sou tudo,
Sem mim, tudo é nada.
Sou amanhecer,
Sou Fênix,
Renasço das cinzas,
Sei quando tenho que morrer,
Sei que sempre irei renascer.
Mudo protagonista,
Nunca a história.

Mudo de cenário,
Mas não de roteiro.
Sou música,
Ecôo, reverbero, sacudo.
Sou fogo,
Queimo, destruo, incinero.
Sou água,
Afogo, inundo, invado.
Sou tempo,
Sem medidas, sem marcações.
Sou clima,
Proporcional a minha fase.
Sou vento,
Arrasto, balanço, carrego.
Sou furacão,
Destruo, devasto, arraso.
Mas sou tijolo,
Construo, recomeço...
Sou cada estação,

No seu apogeu e glória.
Sou seu problema
E sua solução.
Sou seu veneno
E seu antídoto
Sou sua memória
E seu esquecimento.
Eu sou seu reino, seu altar
E seu trono.

Sou sua prisão,
Sou seu abandono e
Sou sua liberdade.
Sua luz,
Sua escuridão
E seu desejo de ambas,
Velo seu sono...
Poderia continuar me descrevendo
Mas já te dei uma idéia do que sou.
Muito prazer, tenho vários nomes,
Mas aqui, na sua terra,
Chamam-me de AMOR.

Autor: Márcio Accioli

Amor Proibido

Quando eu olhei em seus olhos, aconteceu uma estranha sensação que á muito eu não sentia.
Foi uma confusão de sentimentos inexplicáveis, perdi o rumo e só consegui enxergar você.
Nossas direções sempre estiveram postas, sempre na contramão dos meus desejos, a vontade contra a razão.
Quando estou perto de você minha vontade é esquecer minha vida e o que sou e me oferecer em sacrifício, me jogar em seus braços como num precipício,
me deixar morrer de prazer.
O amor é um fruto proibido e você é meu fruto proibido, meu coração bate forte, descompassado, correndo perigo, parece até que os outros vão ouvir, isso não faz sentido.
Não consigo entender as minhas emoções,você me faz rir, me faz chorar, me alucina e me faz delirar.
A vida me pregou uma peça, não digo que não e nem digo que sim, só sei que minhas lágrimas se escondem na chuva, pois o que sinto eu tento guardar só para mim, pois você é um sonho que não posso ter.

Autor: Mensagens & Poemas


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Aprendi com o tempo que nem tudo na vida é felicidade
tento a cada dia me superar e encontar meu verdadeiro eu.
Um dia que sabe consiga achar tão sonhado caminho para a felicidade,
enquanto esse dia não chega vou lutando, seguindo em frente sem ter
medo de um futuro que eu nem sei se vai existir.
Será que algum dia alguém vai ter a capacidade de entender tudo aquilo
que eu penso e principalmente tudo que eu sinto?
Não sei, a única certeza que tenho em meu coração é de que algum
dia vou poder dizer para quem quiser ouvir que encontrei
a felicidade (!)

( Andiara Cristina )

domingo, 18 de outubro de 2009

Anjo do Amor


No alto daquele monte, oráculo sagrado,
Vi na sua essência, um anjo ajoelhado,
Olhando minha casa humilde pequenina.
Entre tantas construções audaciosas,
Burguesas, porem banais, pecaminosas,
Num cantinho abandonado da colina.
E direcionando as mãos sobre ela,
Numa fé audaciosa, forte e bela,
Invocava o Espírito Santo a visitar.
E em glorias, aleluias e atenção,
De mãos unidas, louvores e oração.
Ordenava cada demônio a se retirar.
Então subi e confirmei tal beleza,
Parecia inócuo, me causando estranheza,
Pela humildade e semblante sofredor.
Mas sem refugo ao descenso e a crendice,
Toda repulsa malfadada a tolice,
És Ana Alice...O anjo do amor.


Autor: Sartorato.

A razão


Na vida para tudo que se perde;
Alguma coisa se ganha;
Mas a vida implora, suplica, e chora;
Para que você arrisque;
Mas não em uma coisa fútil,
Que depois te complique;
Arrisque naquilo em que se acredita;
Pois mesmo que venha a “perder a batalha,
A guerra não está perdida.”
Crie os seus ideais;
A sua ideologia;
Para que a vida,
Fique com uma garantia.
Mesmo que chore;
Que se arrependa;
O tempo fará com que aprenda.
Antes se arrepender por aquilo que fez;
Do que se arrepender por aquilo que deixou de fazer.
Mas às vezes não é bom
Agir só pela emoção...
Tenha consciência
Pois nem sempre há razão...
Naquilo que diz o coração...

Se eu pudesse voltar no passado para não cometer erros... Preferiria ficar aqui e aprender com eles...


Autor: Pablo Rodrigues

O mundo sem você

http://larissaos.files.wordpress.com/2010/03/tristeza.jpg
A saudade me aperta quando você não está...
Vem sem piedade ou pudor...
Sabe que estou distante do teu amor...

O mundo em que vivo...
Não tem muito sentido...
Pois sabe que não estas comigo...

O vento que sopra em meu rosto...
Já não tem o mesmo toque...
Tudo é desgosto...

A chuva que cai...
Aumenta o vazio...
O mundo parece ser tão sombrio...

Tento de alguma maneira me distrair...
Mas só tenho o desejo de você estar aqui...
Tento de alguma maneira disfarçar...
Mas na multidão os meus olhos não param de te procurar...

Mas de repente sinto o vazio...
Se partir ao meio...
Vejo você... Que vem colorindo...
O mundo inteiro...
E me abraça e sinto a paz invadir o meu peito...

É assim sem você...
Tudo é aborrecimento...
Sem você...
Tudo o que faço é com arrependimento...
O mundo sem você...
Seria um tormento...


Autor: Pablo Rodrigues

sábado, 17 de outubro de 2009

O meu verdadeiro amor


De todos os amores que eu tive,
Esse é o verdadeiro.
O ultimo, o mais forte, o mais livre,
Ou na sua essência o primeiro.
Toda beleza d’um corpo em sua forma,
Não se questiona, ou sequer subsiste.
Na insinuante intenção sem as normas,
Nada altera, tampouco se consiste.
O encontro feliz do seu encanto,
Vai alem dos sonhos de uma dimensão.
Do sexo sexto sentido entretanto,
Vivo e aprimoro em meu coração.
Mas as rugas em evidencia,
Trilha caminhos, às lagrimas quando rolam.
De nada se altera na existência,
Quando dois grandes amores se formam.
Que as alianças entrelaçadas, nos ampare,
Ou até que a morte as separe


Autor: Sartorato